Programação da Bienal do Rio une best-sellers e escritores cult
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MARCOS STRECKERRAQUEL COZERda Folha de S.Paulo
O colaborador da "New Yorker" David Grann, autor do livro-reportagem "A Cidade Perdida de Z" (que vai virar filme com Brad Pitt), o irlandês Joseph O'Neill, fenômeno de vendas após seu romance "Terras Baixas" ser elogiado por Barack Obama, o israelense David Grossman e a indiana Thrity Umrigar estão entre os nomes confirmados para a 14ª Bienal Internacional do Livro do Rio, de 10 a 20 de setembro.
Divulgação
O escritor britânico Andrew Keen, autor de "O Culto do Amador"
A Bienal do Rio é um dos maiores eventos literários do país --a expectativa é receber 600 mil visitantes. A programação anunciada nesta quarta-feira (19) inclui o ex-correspondente do "New York Times" Larry Rohter e o historiador britânico Andrew Keen, que vai na contramão da maior parte dos pensadores do ciberespaço ao defender que a web 2.0 está matando a cultura.
A exemplo das últimas edições, o evento também aposta em autores best-sellers, como Bernard Cornwell (autor de "As Crônicas de Artur") e Meg Cabot ("O Diário da Princesa").
"A Bienal tem perfil diferente da Flip, quer aproximar o escritor do grande público. Mas teremos autores cult, como O'Neill", diz o crítico literário Ítalo Moriconi, curador dos espaços do auditório e do Café Literário. "É claro que a seleção depende muito do mercado, já que envolve o que será lançado no país, mas tem o mérito de incluir nomes de prestígio ainda pouco conhecidos aqui."
A edição celebra os EUA, país de 12 dos 18 estrangeiros. Além de Grann, Rohter, Cabot e Umrigar (naturalizada americana), destacam-se David Wroblewski ("A História de Edgar Sawtelle", cujos direitos foram comprados por Tom Hanks) e o jovem quadrinista Dash Shaw.
Dentre os mais de cem brasileiros, Moriconi ressalta alguns encontros de gerações, como o do colunista da Folha Ferreira Gullar com Eucanaã Ferraz, um dos principais novos poetas do país. Reinaldo Moraes, autor de um dos mais elogiados lançamentos nacionais do ano, "Pornopopeia", conversará com Marcelo Rubens Paiva e Marcelo Mirisola. Outras mesas terão os colunistas da Folha Carlos Heitor Cony, Moacyr Scliar e Ruy Castro.
O investimento na programação é de R$ 1,7 milhão --30% a mais que na última edição. Quase um terço desse valor foi para o espaço infanto-juvenil, que terá mais destaque.
Dentre as novidades, Roberto Feith, diretor-presidente da Objetiva e organizador da programação cultural, chama a atenção para o Livro em Cena. O espaço, com curadoria do ator Paulo José, terá Marília Pêra, Paulo Betti e outros lendo textos de grandes nomes da literatura brasileira.
Também pela primeira vez haverá um espaço dedicado às mulheres, com Betty Milan e a colunista da Folha Danuza Leão, entre outras. E uma mostra lembrará José Olympio, editor.Fonte:Jornal Folha www.folha.com.br.
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MARCOS STRECKERRAQUEL COZERda Folha de S.Paulo
O colaborador da "New Yorker" David Grann, autor do livro-reportagem "A Cidade Perdida de Z" (que vai virar filme com Brad Pitt), o irlandês Joseph O'Neill, fenômeno de vendas após seu romance "Terras Baixas" ser elogiado por Barack Obama, o israelense David Grossman e a indiana Thrity Umrigar estão entre os nomes confirmados para a 14ª Bienal Internacional do Livro do Rio, de 10 a 20 de setembro.
Divulgação
O escritor britânico Andrew Keen, autor de "O Culto do Amador"
A Bienal do Rio é um dos maiores eventos literários do país --a expectativa é receber 600 mil visitantes. A programação anunciada nesta quarta-feira (19) inclui o ex-correspondente do "New York Times" Larry Rohter e o historiador britânico Andrew Keen, que vai na contramão da maior parte dos pensadores do ciberespaço ao defender que a web 2.0 está matando a cultura.
A exemplo das últimas edições, o evento também aposta em autores best-sellers, como Bernard Cornwell (autor de "As Crônicas de Artur") e Meg Cabot ("O Diário da Princesa").
"A Bienal tem perfil diferente da Flip, quer aproximar o escritor do grande público. Mas teremos autores cult, como O'Neill", diz o crítico literário Ítalo Moriconi, curador dos espaços do auditório e do Café Literário. "É claro que a seleção depende muito do mercado, já que envolve o que será lançado no país, mas tem o mérito de incluir nomes de prestígio ainda pouco conhecidos aqui."
A edição celebra os EUA, país de 12 dos 18 estrangeiros. Além de Grann, Rohter, Cabot e Umrigar (naturalizada americana), destacam-se David Wroblewski ("A História de Edgar Sawtelle", cujos direitos foram comprados por Tom Hanks) e o jovem quadrinista Dash Shaw.
Dentre os mais de cem brasileiros, Moriconi ressalta alguns encontros de gerações, como o do colunista da Folha Ferreira Gullar com Eucanaã Ferraz, um dos principais novos poetas do país. Reinaldo Moraes, autor de um dos mais elogiados lançamentos nacionais do ano, "Pornopopeia", conversará com Marcelo Rubens Paiva e Marcelo Mirisola. Outras mesas terão os colunistas da Folha Carlos Heitor Cony, Moacyr Scliar e Ruy Castro.
O investimento na programação é de R$ 1,7 milhão --30% a mais que na última edição. Quase um terço desse valor foi para o espaço infanto-juvenil, que terá mais destaque.
Dentre as novidades, Roberto Feith, diretor-presidente da Objetiva e organizador da programação cultural, chama a atenção para o Livro em Cena. O espaço, com curadoria do ator Paulo José, terá Marília Pêra, Paulo Betti e outros lendo textos de grandes nomes da literatura brasileira.
Também pela primeira vez haverá um espaço dedicado às mulheres, com Betty Milan e a colunista da Folha Danuza Leão, entre outras. E uma mostra lembrará José Olympio, editor.Fonte:Jornal Folha www.folha.com.br.
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